domingo, 12 de setembro de 2010

Como anda seu coração?

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Qual a sua idade?
Como anda seu peso?
Com que freqüência você ingere bebidas alcoólicas?
Você fuma?
Como é a sua alimentação?
Você pratica exercícios físicos?
Com que freqüência você vai ao médico?
Você já fez um check-up ou uma avaliação com um cardiologista?
Com que freqüência você mede sua pressão arterial?
Como andam seus batimentos cardíacos?


Seja franco (a) ao responder estas perguntas e saiba que pode viver com mais qualidade.
As doenças cardiovasculares são nos dias de hoje, uma preocupação mundial. Direta ou indiretamente são as responsáveis por elevado número de mortes em todos os países, em particular nos grandes centros urbanos.

Prevenir as doenças cardiovasculares tem que ser meta prioritária e permanente. Os estudos mostram que aqueles que sofreram ataquês cardíacos, geralmente apresentavam um ou mais “fator de risco”, tais como:

Hipertensão Arterial

- Colesterol aumentado no sangue

- Tabagismo

- Obesidade

- Sedentarismo

- Diabetes

- Stress

- Fatores Genéticos


HIPERTENSÃO ARTERIAL
A Hipertensão Arterial tem sido associada a uma incidência aumentada de ataques cardíacos e derrames cerebrais. Estima-se que 20% da população adulta apresenta Hipertensão Arterial. Quando a hipertensão está associada a outras condições, tais como: obesidade, tabagismo, altos níveis de colesterol ou diabetes, o risco de infarto do miocárdio e derrame cerebral multiplica-se várias vezes.

Em muitas pessoas a pressão arterial elevada pode permanecer assintomática durante muitos anos, por isto é chamada de “assassina silenciosa”. Esta é uma das mais importantes razões para se fazer exames médicos periódicos.

A Hipertensão Arterial tem origem familiar em aproximadamente 95% dos individuos hipertensos e o seu tratamento consiste fundamentalmente na diminuição da ingestão de sal, redução do peso corporal e medicamentos. Na maioria das pessoas a pressão alta não tem cura, necessitando de um tratamento de manutenção por toda a vida, com o objetivo de evitar complicações graves com o infarto do miocárdioeo derrame cerebral.

TABAGISMO
O fumo é um dos piores inimigos para o seu coração. São as estatisticas que demonstram estar o vício do fumo sempre ligado à maior incidência das doenças das artérias coronárias, com todas as suas complicações — angina de peito, infarto do miocárdio e morte súbita. O perigo aumenta de acordo com a quantidade de cigarros fumados e com o número de anos em que eles são consumidos. O tabaco age sobre o coração, principalmente através da nicotina e do monóxido de carbono.

Acelera os batimentos. Contrai os vasos sangüineos. Lesa o revestimento interno das artérias coronárias. Diminui o aproveitamento do oxigênio nos diversos tecidos do organismo, principalmente no próprio músculo cardíaco e aumenta a coagulabilidade do sangue. O abandono do vicio do fumo diminui sensivelmente a probabilidade do aparecimento de doenças do coração.

COLESTEROL
As doenças cardiovasculares estão entre as principais causas de mortalidade, de aposentadoria por invalidez e de licença temporária do trabalho. Entre as doenças cardiovasculares, a de maior incidência é a doença arterial coronariana, que se traduz pela insuficiência da irrigação sangüinea ao coração através das artérias coronárias. O aumento dos níveis de colesterol causam a obstrução das artérias coronárias chamada de “aterosclerose”, levando ao aparecimento de Angina de Peito, Infarto do Miocárdio e Morte Súbita.

O conhecimento dos níveis de colesterol sangüineo circulante é de extrema importância para a prevenção da doença coronariana e do ataque cardiaco. E necessária a medição do colesterol periodicamente em todos os indivíduos adultos, sendo desejável manter estes niveis abaixo de 200mg%. Acima de 240mg%, há alto risco para o aparecimento de ataque cardíaco, quando medidas preventivas terão que ser tomadas, variando desde orientação alimentar e atividade física até o tratamento medicamentoso.

STRESS
A vida moderna trouxe o “stress” ou tensão emocional, resultante de situações de pressão e exigéncias no nosso dia-a-dia no trabalho, em casa e nas relações com as pessoas. Para os individuos que têm ‘problema de coração” ou “pressão alta”, o “stress” pode agravar a doença e dificultar o tratamento. Se não podemos eliminar o “stress” das nossas vidas, devemos aprender a administrá-lo. Procure programar suas atividades, dividindo responsabilidades e reservando tempo para o lazer, convivio com os amigos e a familia. Evite o cigarro, o café e o alcool em excesso. Busque orientação médica.

OBESIDADE
Comprovadamente a redução do peso corporal provoca a diminuição dos niveis elevados de colesterol e da pressão arterial. Assim, conseqüentemente, a obesidade — qualquer que seja a sua causa determinante — é fator preponderante no aparecimento e progressão da aterosclerose e de todas as suas complicações cardiovasculares. Dessa maneira, deve ser combatida, atacando-se as suas causas com dieta apropriada e exercicio fisico regular, adequado a cada pessoa, mas sempre sob orientação médica.


SEDENTARISMO
A própria Organização Mundial de Saúde indicou o combate ao sedentarismo como fator da mais alta prioridade na prevenção da aterosclerose e das doenças a ela relacionadas. Isso porque a vida sedentária não só leva ao aumento da obesidade como também provoca uma diminuição na capacidade física de trabalho. Dessa maneira, exercicios físicos bem orientados e praticados com regularidade, reduzem não só o peso corporal como também colaboram para a diminuição dos niveis de gorduras circulantes no sangue e da sua pressão arterial.

DIABETES
Admite-se hoje que a existência de diabetes em adultos está sempre associada ao aumento das doenças cardiovasculares. Assim, a prevenção e o tratamento do diabetes é fator primordial para se evitar a progressão das doenças cardiovasculares, já que está comprovada a estreita associação deste distúrbio metabólico com outros fatores de risco, como obesidade, níveis elevados de gorduras no sangue e hipertensão arterial, bem como o seu efeito maléfico sobre a função do músculo cardíaco.

FATORES GENÉTICOS
Uma pessoa cujos pais ou avôs sofriam do coração, em principio pode estar mais predisposta que as outras —embora não obrigatoriamente — a ter o mesmo problema. E a isto que se chama de hereditariedade, os fatores genéticos que um filho herda de seus pais Nesses casos, o único caminho é o do cuidado para se evitar que este fator de risco latente, se una aos demais para desencadear ou aumentar uma doença cardiovascular.

Fonte: Uniclínica
Site: http://www.sitemedico.com.br/sm/materias/index.php?mat=451

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